terça-feira, 8 de julho de 2014

Politicalha tapuia


Políticos são iguais em todo lugar. Eles prometem construir pontes mesmo onde não há rios. E TODOS se igualam na safadeza, na exploração da pobreza, e na manipulação da ignorância.
O Brasil é um país cujos governantes constroem estádios em vez de escolas, e pagam PMs para bater em professores.
Ao cidadão e à iniciativa privada, é garantido o direito de fazer tudo o que a lei não condena. Ao estado, e a seus agentes, cumpre a obrigação de fazer únicamente o que a lei determina. Esse conceito básico no estado de direito foi totalmente deturpado, e as posições invertidas.

Precisamos agir para recolocar ordem nessa baderna


Diante da decisão do povo em partir para o enfrentamento, tudo o que eles apresentam é a absurda dicotomia: Criminalizar as manifestações e politizar as greves.
Os corruptos, descomprometidos com as prioridades do povo, estão sim, encurralados. Estão tratando as greves - que são questões econômicas e trabalhistas, como questões políticas; Estão tratando as manifestações - que são questões políticas e econômicas, como questões criminais; e finalmente, tratam - e sempre irão tratar, as questões criminais - especialmente a corrupção, como se fossem questões sociais.
Encastelados no poder, e acomodados no conforto proporcionado por muito dinheiro, regalias e mordomias, os corruptos se refestelam, mas o despertar da consciência crítica coletiva os incomoda. Buscam a todo custo algo ou alguém a quem demonizar. O que eles temem? Compram com NOSSO dinheiro o apoio da mídia prostituída, e tentam criminalizar manifestantes para deslegitimar manifestações.
As 'ovelhas' (povo) estão sendo muito bem enroladas pelos 'lobos' (políticos) de todos os matizes.

Será mesmo que ninguém percebe que eles só querem encontrar uma saída mudando umas 'coisinhas' para permanecer, se salvar, e seguir se locupletando?!
Condenados do mensalão estão livres e sorridentes, e dinheirama desviada sumiu, e repentinamente todos se tornam 'defensores do povo', mas nossa gente segue morrendo nas mãos de bandidos, e tomando pancadas na repressão às manifestações.
No Brasil, o que mais precisamos é democratizar a suposta democracia, e o único caminho é a revolta popular. A semente lançada está germinando, e assim como as plantas, deve crescer de acordo com o seu tempo. Estamos lutando agora para que nossos filhos e netos possam colher os resultados.

Chega de comunistas que vivem no capitalismo e de liberais metidos a socialistas. Cada um com a sua ideologia. Todavia, que existam homens honestos. Sem isto, qualquer viés ideológico torna-se totalitário. Pouco nos importa quem esteja no poder. Não lutamos contra partidos ou pessoas. Lutamos contra o sistema! Ou governam PARA o povo ou não governarão! Não há força no mundo capaz de vencer a determinação de quem acredita no que faz!
A dúvida é saber se vivemos um espasmo de revolta social das camadas menos favorecidas ou se, em breve, a indignação atingirá a classe média. Por trás dos protestos pela melhoria nos serviços públicos e das condenações por gastos abusivos na construção de estádios de futebol, estão os protestos diante dos baixos salários, do desemprego, da falta de oportunidades para os jovens que ingressam no mercado de trabalho, da ausência do poder público na correção dos desníveis sociais e, acima de tudo, a certeza de que apenas agindo pela própria iniciativa as comunidades discriminadas conseguirão alterar o sistema que as discrimina. Que ninguém se iluda. Estamos vivendo tempos inusitados que não irão retroagir. O velho Antônio Carlos Ribeiro de Andrada aconselhava as elites a fazerem a revolução antes que o povo a fizesse. Pois agora o povo está fazendo a revolução. A copa do mundo está sendo apenas um pretexto catalisador. Não começou com a copa e não terminará com a copa! Terminada a copa veremos o lamaçal da campanha eleitoral. Uma boa hora para lembrar que aos cidadãos eleitores que... "Hoje seu candidato se curva à sua presença; amanhã ele o esnoba. Aquele que vivia pedindo votos transforma-se em seu senhor. Como pode um trabalhador, que você colocou na classe dirigente, ser o mesmo que era antes já que agora ele fala de igual para igual com os opressores? Repare na subserviência tão evidente em cada um deles depois que visitam um importante industrial, ou mesmo o Rei em sua ante-sala na corte! A atmosfera do governo não é de harmonia, mas de corrupção. Se um de nós for enviado para um lugar tão sujo, não será surpreendente regressarmos em condições deploráveis. Por isso, não abandone sua liberdade. Em vez de incumbir os outros pela defesa de seus próprios interesses, decida-se: Não vote, aja! Em vez de tentar escolher mentores que guiem suas ações futuras, seja seu próprio condutor. E faça isso agora! Homens convictos não esperam muito por uma oportunidade. Colocar nos ombros dos outros a responsabilidade pelas suas ações é covardia".

Já para os políticos, lembro uma parábola... "Do pênis ao dedo do meio - Na Roma antiga, a agressão gestual ganhou até nome: digitus infamis (dedo obsceno). O imperador Calígula chegava a obrigar seus súditos a beijarem seu dedo médio em vez de sua mão, em um sinal de humilhação".
Cumpre a cada um de nós decidir se deseja MOSTRAR o dedo ou seguir beijando o dedo. A figura abaixo mostra com clareza a minha opção.



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