quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A posse da rainha de Pindorama





Por dever de ofício - e de cidadania, acompanhamos a posse da presidente eleita e o que vimos, francamente, foi decepcionante! Baixada a poeira e iniciado o jogo, nos permitimos uma análise seguida de comentários.
Foi um espetáculo circense com atores amadores, roteiro fraco e custo desconhecido mas que, seja lá qual for, é pago pelos súditos contribuintes.
A coisa toda soa tão insossa que nem o Criador colaborou, e a chuva forte se encarregou de negar o brilho do sol para a patética exibição de estrelas decadentes.
Menos mau. Assim fomos poupados daquela patetice de desfile em carro aberto, com aqueles encenados acenos de e para o público.
Como a dona do circo é mulher, acharam por bem colocar seis mulheres seguranças para correr ao lado do automóvel para 'protegê-la'. Coisa de estadunidenses. Pura boçalidade! Tinha um monte deles correndo ao lado do carro de Kennedy, lembram-se? Não parece que tenham sido de alguma valia.
A chuva persistente inviabilizou o ato populesco da subida a pé pela rampa descoberta do Congresso, levando a comitiva a entrar em suas dependências pela chapelaria. Convenhamos, uma entrada bem mais adequada para o nível deles.
Presidente mulher. E sem marido! Agora podemos presumir que o cargo figurativo de 'primeira dama' ficará vago e, uma vez demonstrada a sua inutilidade, quem sabe seja extinto. Uma boa notícia essa! Um chupim a menos para a plebe sustentar!
Atenção! A presidente tem uma filha! Já bem colocada no judiciário gaúcho (cargo de governo, como não poderia deixar de ser). Casada, significa que a presidente tem um genro e um neto. Melhor ficar de olho neles. A família que sai pode ter deixado maus exemplos não? Parecendo pouco à vontade com a situação, a 'primeira filha' repetia os gestos da mãe presidente, num triste papel decorativo. Um bibelô.

40º presidente do Brasil e a primeira mulher a ocupar o cargo.

Já no discurso a presidente se contradisse a cada vírgula, e nem parecia que assumia um posto para dar continuidade ao 'status quo' vigente de um governo anterior do qual era figura destacada. Reconheceu que a pobreza extrema 'envergonha o país', numa mera repetição da promessa de 2003 feita por seu antecessor, criador e protetor, de 'eliminar a fome'.
Defendeu um país de 'classe média sólida e empreendedora', como se desconhecesse que neste país há ricos e pobres e que, desde a proclamação da república, os presidentes se elegem pegando o dinheiro dos ricos e os votos dos pobres prometendo a ambos defendê-los uns dos outros.

Recadinhos a quem for contra.

'Estendo minha mão aos partidos de oposição e às parcelas da sociedade que não estiveram conosco na recente jornada eleitoral. Não haverá de minha parte discriminação, privilégios ou compadrio. A partir deste momento sou a presidenta de todos os brasileiros, sob a égide dos valores republicanos'.
Essa frase é de tamanha dubiedade que os governadores eleitos foram unânimes ao afirmar em seus discursos de posse que buscarão 'ter bom relacionamento com o governo federal'. Para bom entendedor eleitores é que não são! Partidos de oposição, parcelas da sociedade (serão os que não doaram? ou que doaram pouco? ou os veículos de comunicação que a combateram?), governadores e congressistas de outros partidos que não o do governo, sabem que o$ valore$ republicano$ - leia-se os recur$o$ federai$, dependem a boa vontade presidencial.

Presidenta ou mamãe?

Adotando o chavão 'queridas brasileiras, queridos brasileiros' (faltou acrescentar... 'que votaram em mim'), a presidente não fez qualquer referência ao partido ao qual é filiada.
Ao fazer um resumo dos seus projetos para os próximos quatro anos, garantiu que sua luta mais obstinada será pela 'erradicação da pobreza extrema e a criação de oportunidades para todos'. Esclarecedora né?
Disse que vai lançar um plano nacional de erradicação da miséria a fim de tentar cumprir sua principal promessa na campanha, e que a idéia é reunir os programas sociais existentes e lançar novos, como iniciativas de financiamento e formação profissional, que serão as portas de saída do Bolsa Família. E que o grande objetivo é tirar da miséria 18 milhões de brasileiros.
Curioso isso. O governo anterior não estava a fazer tal coisa nos últimos 8 anos? Só faltou a 'santa presidente' dizer como fará o milagre que 'nunca antes na história desse país' um presidente conseguiu realizar.

Ela fala 'economês'.

A presidente falou em garantir a ordem econômica em seu discurso: 'Reitero manter a estabilidade econômica como valor absoluto. Já faz parte de nossa cultura recente a convicção de que a inflação desorganiza a economia e degrada a renda'.
Isso veremos dentro de 12 meses, já que a salgada conta deixada pelo 'padrinho' inclui um índice inflacionário de 11,30% acumulados nos últimos 12 meses, e uma dívida de 'apenas' R$ 57,1 bi de restos a pagar.
Disse a empossada: 'A superação da miséria exige prioridade na sustentação de um longo ciclo de crescimento. É com crescimento que serão gerados os empregos necessários para as atuais e as novas gerações'.
Com a economia sufocada pela gigantesca carga tributária, a arrecadação vazando pelos ralos da corrupção e das sinecuras, e a infra-estrutura nacional desmantelada, veremos como ela fará essa mágica!

Corruptos, tremei!

Quanto a corrupção ela disse: 'Serei rígida na defesa do interesse público. Não haverá compromisso com o erro, o desvio e o malfeito. A corrupção será combatida permanentemente, e os órgãos de controle e investigação terão todo o meu respaldo para atuarem com firmeza e autonomia'.
E ela poderia falar algo diferente?! Um bom começo aqui seria ordenar que se reabrisse o caso Erenice e se apurasse o ocorrido punindo os culpados. Fará isso?!

Governo não garante liberdade. Respeita-a!

No quesito 'liberdades' a patetice presidencialista/feminino/petista extrapolou. 'Reafirmo meu compromisso inegociável com a garantia plena das liberdades individuais; da liberdade de culto e de religião; da liberdade de imprensa e de opinião. Reafirmo que prefiro o barulho da imprensa livre ao silêncio das ditaduras'.
Chorando reafirmou que será a presidente de todos. Que não guarda rancores por ter sido presa e torturada. Tadinha. Fizeram isso só por maldade né?!
Veremos a honestidade desses propósitos quando começarem a fluir as críticas pesadas e as revelações das malfeitorias praticadas por muitos que estavam no governo anterior e prosseguem no atual, por pressão adivinhem de quem?

De novo o pré-sal.

Foi citando essa criação de mágicos marqueteiros que Madame Torturada se revelou quando o que chamou de 'nosso passaporte para o futuro'.
'O meu governo terá a responsabilidade de transformar a enorme riqueza obtida no pré-sal em poupança de longo prazo'.
Notaram? A fortuna em petróleo que dizem que temos vai garantir a aposentadoria dos nossos tetranetos. E os 18 milhões de miseráveis lá de cima?! Serão submetidos à eutanásia?!
'Para dar longevidade ao atual ciclo de crescimento é preciso garantir a estabilidade de preços, e seguir eliminando as travas que ainda inibem o dinamismo da nossa economia'.
'Na política é tarefa indeclinável e urgente uma reforma com mudanças na legislação para fazer avançar nossa jovem democracia, fortalecer o sentido programático dos partidos e aperfeiçoar as instituições, restaurando valores e dando mais transparência ao conjunto da atividade pública'.
Para dar longevidade ao 'atual ciclo de crescimento econômico', segundo a versão presidencial feminino/petista é 'inadiável a implementação de um conjunto de medidas que modernize o sistema tributário, orientado pelo princípio da simplificação e da racionalidade'.
Como se sabe, tais providências - inadiáveis desde o descobrimento, foram adiadas nos últimos 8 anos pelos democratas integrantes do partido situacionista, e agora podemos constatar, nas palavras presidenciais, que a 'estabilidade da economia' pode ser obtida aplicando-se os ensinamentos filosóficos mas, se quiser mesmo garantir a estabilidade política melhor começar a criar os cargos de vice-ministro disso e daquilo, que é para poder acomodar na mesma pasta um petista e um peemedebista.

Na falta de primeira dama temos a vice.

Os olheiros da Playboy ficaram babando. No currículo ela se diz advogada (seria apenas bacharel em direito?), miss Campinas e vice miss São Paulo. Sua grife preferida é a Chanel. Pelas orígens familiares talvez saiba lavar, passar e cozinhar.
Gostaram? Parece que em breve a revista Caras vai dar as caras na capital federal, e finalmente permitir aos brasileiros conhecer o Palácio Jaburú.
Caso se arrisquem a uma entrevista, poderão pedir a moça que traduza o que desejou dizer na posse do marido/mantenedor/vice-presidente: 'Nós estamos neste momento de termos uma mulher presidente do Brasil e fecharmos esse ciclo que nós mulheres estamos buscando há muitos anos. As mulheres podem mostrar que elas atuam muito bem como dona de casa, mãe, médica, advogada e presidente. O governo Lula é realmente excelente, e a Dilma vai dar continuidade e melhorar ainda mais esse país, e eu tenho certeza que o Michel, em conjunto com a Dilma, vai ajudar nessa melhora. Como vice-primeira-dama, esposa do vice-presidente da República, eu quero contribuir muito para ajudar o nosso país'.
Notaram a clareza do raciocínio e a profundidade dos argumentos? Que ninguém se assuste ao começar a surgir na mídia as legítimas funkeiras 'Mulher Chaveirinho'. Estarão se espelhando em gente importante.

A fome de poder dos 'aliados'.

Ulysses Guimarães, Severo Gomes, e até Orestes Quércia vão se revirar no túmulo. Além de cargos, PMDB quer maior influência no Planalto. Onde já se viu?!
Mal começou o governo feminino/petista e os peemedebistas já mostraram as garras, e cobram a fatura pelo que lhes é devido na condição de 'sócios da vitória': a divisão mais igualitária do poder com o PT.
Aquela coisa de 'conduta ilibada e notório saber', ou para ficar mais atual, 'ficha limpa', já foi relegada.
A cúpula peemedebista não aceita ficar de fora das reuniões do núcleo do poder. Querem garantir presença nos conselhos políticos para evitar que petistas ocupem ministérios do PMDB, avançando sobre posições da legenda no segundo escalão federal.
Michel Temer, Nelson Jobim, José Sarney, Renan Calheiros e 'et caterva' sabem que é bobagem se desgastar tratando de cargos no varejo. São especialistas em viver à sombra do poder corroendo-o por dentro, e deixando a 'batata quente' nas mãos de outrem. Querem mesmo é definir com a presidente o real status do partido no poder.
Coube ao ministro da Casa Civil e petista de confiança do ex-presidente - Antonio Palocci, a tarefa de separar os briguentos, acomodar os interesses e aplacar os apetites. Tarefa fácil para quem domou um caseiro olho grande e linguarudo.
O PT, que se apossou de cargos importantes antes dominados por peemedebistas, como a presidência dos Correios e a Secretaria de Atenção à Saúde, quer o pacote todo, e pretende avançar sobre a Fundação Nacional da Saúde (Funasa).
São postos que dominam fortunas orçamentárias: a Secretaria de Atenção à Saúde, perto de R$ 45 bilhões; os Correios, R$ 12 bilhões; a Funasa, R$ 5 bilhões. Têm presença em todas as regiões do País, o que dá uma grande visibilidade ao partido que as controla, além é claro de propiciar negócios. Grandes negócios!
Conhecedora profunda dos meandros políticos agravados pelas sinecuras governamentais, a presidente sabe que os peemedebistas vão ameaçar com retaliação aos petistas em votações importantes, como a da medida provisória que fixou o salário mínimo em R$ 540.
Moeda de troca de grande apelo popular, a questão do valor do salário mínimo não tem a menor importância no contexto de quem recebe mas, se mal calibrado, tem o poder de explodir as contas da previdência, prefeituras e governos estaduais. Uma bela encruzilhada política para quem se diz técnica.
Esses peemedebistas são velhas raposas. Não se acanham de posar para as câmeras defendendo um valor maior para o salário mínimo e, depois de ganharem o que desejam, votarem a favor da proposta do governo, 'em nome da governabilidade'.
A outra moeda de troca a ser usada pelos descontentes - embora de menor valor, é a eleição dos presidentes das duas casas legislativas federais os tais 'representantes do povo'. Mas, para quem tem a caneta presidencial, isso é mau menor. Basta esperar que se digladiem para depois chamar o vencedor e acertar os ponteiros.
Com aliados desse calibre, ninguém precisa de oposição!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Enriqueça por seus próprios meios (Parte 2)




"Para obter algo que você nunca teve, precisa fazer algo que nunca fez"

'Ficar rico!'. Esse é desejo da maior parte das pessoas mas, se pedirmos a cada uma delas para definir o que é 'ser rico', a maior parte vai engasgar e uns poucos dirão: Ser rico é ter dinheiro!
Na verdade, a coisa é um pouco mais profunda e um tantinho mais complexa mas, tomemos como referência que ter dinheiro é o primeiro passo e a partir daí, claro, vamos em frente.
Se ficar rico significa ter dinheiro então o caminho está aberto e, se para ter dinheiro é preciso ganhar, administrar receitas e despesas, acumular, poupar, aplicar, acumular mais e aplicar mais, isso já explicamos no post anterior sobre o tema.
A partir daí, 'manter-se rico' passa a ser o mais importante e, para tanto, é essencial saber o que fazer com o dinheiro.
Não são raros os exemplos de pessoas que, depois de acumular recursos por toda uma vida, ou ganharem uma bolada em algum prêmio lotérico, perderam tudo numa só tacada por puro despreparo. Simplesmente não sabiam o que fazer com o dinheiro. Exceto gastá-lo sem considerar que dinheiro também acaba!
Ser rico é ter dinheiro. Ok! E ter dinheiro é saber o que fazer com ele para que se multiplique. Simples? Talvez. Mas o fato é que poucos levam isso em conta, e é exata e precisamente por isso que poucos são ricos.
'O olho do dono é que engorda o porco'. Esse é o adágio popular recitado como um mantra por todos aqueles que aprenderam a importância do conhecimento na administração de recursos financeiros.
Se por um lado bancos e consultorias financeiras oferecem atendimento especializado para quem tem recursos a aplicar, por outro é importante conversar de 'igual para igual' com essa gente, pois oferecer o melhor rendimento no menor prazo parece ser a especialidade deles, mas nem sempre isso é o melhor para o dono do dinheiro.
Saiba que 'Eles ganham muito dinheiro - enriquecem, se propondo a cuidar do seu dinheiro!'
Aplicar recursos requer um mínimo de conhecimento, capacidade de análise, planejamento de tempo, e sangue frio para se expor a riscos com conhecimento de causa.
A variedade de alternativas disponíveis no mercado financeiro é grande, e cada uma delas se subdivide em segmentos mas, todas tem algo em comum: Pagam taxas de administração e são tributadas.
Quando um investidor decide entregar seus recursos para um banco que promete pagar x de rendimento no prazo y, você precisa saber qual será o rendimento real - e quanto receberá no resgate da aplicação, pois ao final poderá descobrir que, deduzidos taxas e impostos, seus rendimentos foram negativos, isto é, inferiores à inflação verificada no período.
Mas por que isso acontece? Simples. A isca é o vantajoso rendimento nominal. Isso enche os olhos do incauto que só vê cifrões, engordando a carteira dos bancos e enchendo os cofres do governo.
Rico que se preza não se deixa enrolar tão fácilmente. Exige explicações detalhadas, só decide quando se convence, e acompanha de perto o desenrolar dos acontecimentos.
Rico investe para ganhar! Aplica certo e multiplica seu dinheiro!

Como você se define enquanto investidor?

Escolher o melhor tipo de aplicação financeira depende de três variáveis: 1)-O perfil do investidor, 2)-O valor disponível para aplicação e, 3)-O tempo que o dinheiro ficará aplicado.
Para definir seu perfil basta analisar em três conceitos qual deles é o mais importante para sua realidade: Segurança, rentabilidade e liquidez.
Se a segurança é o mais importante, então deve aceitar que a rentabilidade será menor independente do prazo da aplicação.
Se a rentabilidade é o mais importante então deve entender que correrá mais riscos e terá de manter seu capital girando por maior tempo.
Se a liquidez é o fator mais importante, então, melhor reler a primeira matéria, e passar mais uns dois anos poupando e acumulando para depois tentar vôos mais altos utilizando apenas parte do capital.
Rico que se preza é bom investidor e, como tal, tem conhecimento para saber posicionar seus conceitos e, assim, saber a hora certa para buscar a segurança ou expor-se aos riscos!

Hora da definição: Para onde vai mandar seu dinheiro?

A segurança que rende pouco.

As modalidades mais conservadoras de investimento, e com menor risco, como a poupança, o Tesouro Direto e o ouro devem se destacar nos próximos meses, pois a instabilidade ecônomica gerada pelas crises recentes ainda assustam os investidores.
Quando isso acontece, os donos do dinheiro procuram a segurança para preservar seus recursos, mas isso pode abrir grandes oportunidades, como explicaremos mais adiante.
Em 2010 a poupança bateu o recorde de captação e fechou o ano com um rendimento de 6,9%. A grande vantagem aqui é a isenção do Imposto de Renda, a ausência de taxas administrativas e a garantia do Governo.
Somadas, essas vantagens de certa forma compensam o baixo rendimento e dão ao investidor um tempo para respirar enquanto espera a 'poeira baixar', mantendo seus recursos em segurança.
Quem já é rico sabe a importância de se proteger mas, quem ainda está enriquecendo precisa saber enfrentar os riscos... E ganhar com isso!

O rendimento de baixo risco.

Para os investidores que procuram aplicações com algum risco e boa rentabilidade a opção está nos fundos DI. Os rendimentos médios desses investimentos no ano passado foram 9,66% e 9,97%, respectivamente.
Os fundos DI são mais adequados para faixas de aplicações mais significativas, algo em torno de R$10 mil ou mais, mas podem ser uma boa opção para valores a partir de mil reais.
Para longo prazo, eles são importantes na composição da carteira do investidor. Os fundos DI são a aplicação com menor risco no mercado, são rentáveis e contêm em suas carteiras títulos pós-fixados do Governo Federal.
A rentabilidade da aplicação em fundos depende do período de investimento e da taxa negociada com o banco, que são melhores para valores acima de R$ 50 mil.
Considere também que períodos mais curtos têm uma incidência maior de Imposto de Renda e isso, ao final, significa menor rentabilidade.
Para aplicações de até 180 dias, o IR é de 22,5%. Entre 181 e 360 dias é de 20%. Se a aplicação ficar mais de 361 e até 720 dias a alíquota do imposto cai para 17,5%. Os investidores que mantêm os recursos aplicados por mais de 720 dias pagam 15% de Imposto de Renda.
Para quem vai aplicar no fundo DI por menos de seis meses, a taxa de administração e o desconto do Imposto de Renda deixam, certamente, o rendimento menor.
É recomendável não mexer no dinheiro aplicado nos primeiros 30 dias. Se isso ocorrer, o investidor paga IOF, uma taxa decrescente que pode variar de 0% a 60% de desconto. Após 30 dias, o saque é livre.
Quem já é rico sabe o que quem está enriquecendo precisa aprender: Não se coloca todos os ovos numa mesma cesta!

Compre na baixa e venda na alta.

Investir em ações é coisa para jogadores! Isso soava como verdade no tempo de nossos avós, para os quais a única forma honesta de ganhar dinheiro era trabalhando duro de sol a sol.
Investir em ações é coisa para quem tem nervos de aço! Isso soava como verdade no tempo dos nossos pais, já que o insumo básico no mercado financeiro - a informação, era restrita a um clube fechado, que enriquecia às custas do trabalho alheio.
Investir em ações é coisa para quem tem acesso a informações, conhece o mercado, dispõe de um mínimo de capital e quer ficar rico! Essa é a única verdade!
Para os investidores de perfil mais arrojado, que buscam maior rentabilidade e estão dispostos a correr riscos, o mercado de ações oferece um amplo campo de caça.
Mas, atenção! Aqui, o que conta é o conhecimento aliado à serenidade! Ganha mais quem comete menos erros e o tempo é um aliado importante.
O mercado de ações teve um rendimento expressivo nos últimos anos. Desde 2003, o índice Ibovespa teve alta de 295%.
No ano passado, no entanto, o ganho foi de 1,04%, mas as ações da Vale, por exemplo, tiveram uma valorização de 11,8% no período.
Basta ter um mínimo de conhecimento para saber que, por conta da Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos no Rio em 2016, as ações das empresas do setor de infraestrutura, tecnologia, e de serviços, têm grandes chances de valorização.
Outros setores que também estão em alta no Brasil: O de petróleo, o de energia, e o de comunicações. Sendo assim, as empresas do segmento - especialmente as mais novas, oferecem boas perspectivas de valorização no médio e longo prazos.
Investir em ações pode sim gerar fortunas consideráveis em prazos exíguos mas, para tanto, é fundamental estar bem informado.
Basta um sinal de crise para que os investidores que buscam a segurança se desfaçam de suas ações, gerando um movimento de baixa - hora de comprar, e basta um sinal de recuperação da economia para que retornem ao mercado gerando a alta - hora de vender. Conhecer esse mecanismo, e saber a hora exata de explorá-lo ao máximo - comprando ou vendendo, é o 'toque mágico' capaz de enriquecer um investidor em tempo record.
Acompanhar de perto as cotações da bolsa de valores pode não ser a coisa mais instigante a se fazer mas, se a idéia é enriquecer, vale o sacrifício?
Quem é rico sabe que 'saber mais que o outro' pode fazer a diferença entre ganhar e lucrar!

Aplicação no Tesouro Direto pela internet

O mercado financeiro é tão competitivo, e a caçada ao capital de investimento é tamanha, que até o próprio Governo Federal entrou na corrida! É possível aplicar no Tesouro Direto desde 2002.
Quem quer segurança e tranqüilidade em seus investimentos pode recorrer a esse mecanismo, um programa de venda de títulos a pessoas físicas desenvolvido pelo Tesouro Nacional em parceria com a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC.
A operação é simples, e com cerca de R$ 100,00 já se pode iniciar uma aplicação. As transações podem ser feitas pela Internet. Veja em www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto.
Você mesmo vai gerenciar seus investimentos, que podem ser de curto, médio ou longo prazo. É uma opção para quem quer investir com baixo custo, alta rentabilidade e liquidez quase imediata.
Sempre que você precisar, poderá resgatar os títulos antes do vencimento pelo seu valor de mercado, uma vez que o Tesouro Nacional garante a recompra de seu título todas as quartas-feiras.
Caso não queira gerenciar pessoalmente seus investimentos, você pode autorizar uma das instituições financeiras habilitadas a operar no Tesouro Direto (Agentes de Custódia) para efetuar compras e vendas dos títulos públicos.
O rendimento da aplicação em títulos públicos é bastante competitivo se comparado com as outras aplicações financeiras de renda fixa existentes no mercado.
As taxas de administração e de custódia são baixas e o Imposto de Renda só é cobrado no momento da venda ou vencimento do título (quanto aos títulos que pagam cupom de juros, também é descontado Imposto de Renda no pagamento do cupom).
No ano passado o Tesouro Direto bateu recorde e teve mais de 210 mil investidores. O rendimento médio, nos últimos 12 meses, foi de 12,4%.
Rico que se preza estuda as novidades para saber o que pode ganhar com elas. O limite de aplicação aqui é de R$ 400.000,00. Quase meio milhão! Convenhamos. Isso já é coisa de rico. Não é?!

Mercado de moedas: Dólar e euro deram prejuízo no ano passado.

Investir no mercado de câmbio é coisa bem mais complexa, envolve conhecimentos mais amplos e maiores riscos, além de exigir capital maior e prazo mais longo para se obter ganhos significativos.
Quem optou por investir as economias em moedas estrangeiras fechou o ano de 2010 amargando um prejuízo considerável. A queda do dólar foi de 4,31% e a do euro, 11,74%. Mas isso não é nenhuma tragédia. Ao contrário. Pode ser uma grande oportunidade para se auferir ganhos consideráveis!
A moeda americana terminou o ano cotada a R$ 1,667 e o euro a R$ 2,213. O real teve uma valorização bastante expressiva frente ao dólar no ano passado.
Quem escolheu investir no câmbio perdeu. Porém, é certo que o governo vá ser forçado a fazer alguma coisa para equilibrar a situação.
O dólar em baixa traz reflexos negativos para a economia brasileira. As empresas que dependem de exportação perdem muito. Além disso, fica muito difícil manter a concorrência com os produtos importados. Tudo somado pode afetar a economia e gerar um 'efeito cascata' que terminará em crise e desemprego. Por isso, pode-se acreditar numa recuperação do dólar.
Já o euro deve demorar mais para se valorizar. A queda da moeda européia foi mais expressiva e a economia na Europa ainda é uma incerteza.
O investidor que iniciou o ano com as economias investidas em moeda estrangeira vai precisar de sangue frio e paciência, para esperar a roda girar e buscar reverter o quadro.
Quem é rico sabe que perder faz parte do jogo mas, também sabe que sempre é possível reverter o quadro e transformar perdas em ganhos. Na maior parte das vezes é só questão de tempo e, quem pode esperar, também pode ganhar!

Rico tem, investe, ganha e usufrui!

É rico de verdade aquele que sabe a diferença entre 'ser rico' e 'ter dinheiro'. Rico não se deixa escravizar pelo dinheiro e nem usa o dinheiro para escravizar a outrem.
Rico tem o bastante para se manter com conforto e segurança, investe o que sobra, ganha com isso, e sempre usufrui do que tem.
Para um poeta 'ser rico' é ter amigos, para um rico 'ser poeta' é não precisar se preocupar com o amanhã. Bem, certamente alguém terá de pagar pelo vinho com o qual brindaremos a poesia e a amizade. A propósito, ações de vinículas também são bom investimento e aí, até para brindar um rico pode ganhar!

PS.: Quem tiver dúvidas e desejar aprofundar o assunto pode mandar sua mensagem para haroldolago@hotmail.com